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Composição microbiológica do lodo gerado em estações de tratamento de água

Resumo

Estudos que tenham como foco a composição microbiológica do lodo de Estação de Tratamento de Água (ETA), bem como sua patogenicidade, são extremamente necessários, principalmente em relação às regulamentações ambientais, onde a caracterização microbiológica dos resíduos de ETAs podem incentivar novas políticas relacionadas ao seu gerenciamento. No Brasil, poucos estudos abordam o lodo de ETA, que, em geral, é classificado como resíduo não perigoso e não inerte, sendo pouco explorada a caracterização microbiológica desse material. Nesse sentido, este estudo teve como objetivo, realizar a caracterização microbiológica de amostras de lodo de duas ETAs localizadas no estado de São Paulo, antes e após o processo de centrifugação. A determinação da densidade e morfologia microbiana, coloração de Gram e a identificação da presença de coliformes totais e termotolerantes foram realizadas com amostras produzidas em dois anos distintos, em ETAs que utilizaram diferentes coagulantes (cloreto férrico e sulfato e alumínio). Os resultados foram avaliados juntamente com a análise físico-química da composição deste resíduo. A presença de microalgas e protozoários no lodo não centrifugado da ETA e a presença de coliformes totais e termotolerantes no lodo da ETA antes e após a centrifugação estão entre os principais resultados deste estudo.

Palavras-chave:
composição microbiológica; lodo de estação de tratamento de água; uso benéfico

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