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A prática de exercícios físicos está associada a menor comprometimento funcional da migrânea entre estudantes de medicina

O objetivo deste estudo foi avaliar a possível associação entre migrânea e a prática de exercícios físicos em uma população de 480 estudantes de medicina. O rastreio de migrânea foi realizado com o inventário ID-migrânea e o comprometimento funcional da migrânea foi estimado com o inventário MIDAS. O tipo (aeróbica ou musculação), frequência e intensidade da atividade física e o índice de massa corpórea (IMC) foram determinados. Houve menor comprometimento funcional da migrânea nos estudantes que referiram praticar exercícios (não praticantes de exercícios - MIDAS=8,81±1,40, praticantes de exercícios - MIDAS=15,49±1,78; P=0,03). A frequência, o tipo e a intensidade dos exercícios não se correlacionaram com o grau de comprometimento funcional da migrânea. Não houve associação entre o IMC e a severidade da migrânea (peso normal - MIDAS=12,34±1,33; sobrepeso ou obesidade - MIDAS=17,45±3,86; P=0,33). Estes resultados foram confirmados por análise multivariada. Portanto, os dados sugerem uma relação inversa entre prática de exercícios físicos e grau de comprometimento funcional da migrânea em estudantes universitários, independentemente do IMC.

exercícios aeróbicos; migrânea; musculação; estudantes


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