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Trabalho e potência reduzidos em indivíduos com doença de Parkinson sem L-dopa nos estágios iniciais

RESUMO

Estudos que investigaram o desempenho muscular durante os estágios iniciais da doença de Parkinson (DP), sem tratamento com L-dopa não foram encontrados.

Objetivo

Avaliar se o desempenho muscular, por meio de medidas de trabalho e potência, do tronco e dos membros inferiores em pacientes sem o uso de L-dopa nas fases iniciais da DP é menor do que o de indivíduos saudáveis e comparar o desempenho muscular entre os membros inferiores.

Método

Dez indivíduos com DP, Hoehn and Yahr (HY) I-II, sem L-dopa e 10 indivíduos do grupo controle foram avaliados com o dinamômetro isocinético.

Resultados

Medidas de trabalho e potência muscular do tronco, quadril, joelho, tornozelo foram menores no PD em comparação com o grupo controle (p < 0,05) e não houve diferenças significativas no desempenho muscular entre os membros inferiores.

Conclusão

O uso de exercícios específicos, como estratégias de reabilitação, pode melhorar a capacidade de produzir trabalho e potência muscular nesta população.

doença de Parkinson; força muscular; Dinamômetro de força muscular; reabilitação; fisioterapia

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