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Velocidade e Longevidade: Elementos da Internacionalização de Empresas de Base Tecnológica

RESUMO

A percepção do tempo é um elemento idiossincrático do processo de internacionalização de empresas de base tecnológica (EBTs)? Essa pergunta serve como ponto de partida para explorar quais fatores influenciam a velocidade de internacionalização e a longevidade das operações internacionais das EBTs. Agrupamos esses fatores em dois grupos com base nos tipos de serviços fornecidos e nas características de seus clientes. Analisamos os processos de internacionalização dessas EBTs e o tempo que elas continuaram operando no exterior, considerando a sobrevivência ao longo do tempo. Usando uma abordagem qualitativa, realizamos um estudo de caso múltiplo de quatro EBTs internacionalizadas do Brasil. Nossas descobertas sugerem que o nível de criatividade exigido pelos clientes impacta tanto a velocidade da internacionalização quanto a longevidade das operações internacionais. Em relação à longevidade e sobrevivência, enquanto as EBTs que atendem a setores criativos tendem a se adaptar mais facilmente a mercados culturalmente similares e desenvolver produtos mais rapidamente, as EBTs que trabalham em setores tradicionais tendem a explorar redes locais, revelando nuances interessantes sobre a percepção do tempo entre as EBTs.

PALAVRAS-CHAVE:
Velocidade de internacionalização; Longevidade das operações internacionais; Empresas de base tecnológica

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