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Oxybutynin and tolterodine for treatment of neurogenic detrusor overactivity: a pharmacoeconomic evaluation in the Brazilian context

A terapia antimuscarínica é vista como primeira escolha para o tratamento da hiperatividade detrusora de origem neurológica (HDON). No entanto, a maioria dos antimuscarínicos existentes é amplamente estudada em pacientes portadores de hiperatividade detrusora idiopática. Assim, existe escassez de pesquisas que avaliam esses fármacos na problemática da HDON, principalmente em termos de estudos de custo-efetividade. Diante isso, um estudo farmacoeconômico foi realizado (baseado no índice de preço máximo ao consumidor) para comparar os custos e a efetividade da oxibutinina e da tolterodina, em duas diferentes formulações, cápsulas de liberação imediata (LI) e controlada (LC), para o tratamento da HDON. Uma revisão sistemática da literatura foi conduzida para obtenção de dados urodinâmicos e clínicos relevantes (baseado em opinião de especialistas), quanto aos efeitos desses fármacos em pacientes com distúrbios urológicos de origem neurológica. Após essa etapa, um estudo farmacoeconômico foi conduzido e os custos envolvidos foram calculados sobre cada percentual de efetividade obtido, num horizonte temporal de 1 mês e 1 ano. A melhor razão de custo-efetividade (RCE) quanto aos parâmetros urodinâmicos foi obtida com uso de oxibutinina LI. Quantos aos parâmetros clínicos, oxibutinina LI e LC tiveram as melhores RCE. Baseando-se nos principais parâmetros urológicos analisados, oxibutinina LI foi considerada o antimuscarínico mais custo-efetivo.

Bexiga urinária neurogênica; Antagonistas muscarínicos; Economia Farmacêutica


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