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Modelos alométricos para estimativa de fitomassa de Floresta Atlântica secundária no sudeste do Brasil

O objetivo deste estudo foi desenvolver e validar modelos preditores para a fitomassa epigéa de uma área de Floresta Atlântica secundária. Em duas parcelas de 100m², 82 árvores foram cortadas, ao nível do solo, e anotadas suas medidas de altura e diâmetro. As folhas foram separadas dos ramos para determinação do massa fresca da porção foliar e lenhosa. Amostras de cada fração foram secas em estufa a 80 °C, até massa constante, para determinação do massa seca. As árvores foram distribuídas em duas amostras aleatórias, sendo uma utilizada para o desenvolvimento das equações de regressão, e a outra para validá-las. Os modelos foram desenvolvidos através da análise de regressão linear simples, tendo como variável dependente a massa seca (DW) e, como variáveis independentes a altura (h), o diâmetro (d) e o quadrado do diâmetro multiplicado pela altura (d²h). A validação foi analisada através da comparação entre os valores obtidos em campo e os estimados pelas equações, através da análise de correlação intraclasse de Pearson e teste t-Sudent pareado. As melhores equações para estimar o massa seca das árvores foram: lnDW = -3,068+2,522lnd (r² = 0,91; s y/x = 0,67) e lnDW = -3,676+0,951ln d²h (r² = 0,94; s y/x = 0,56).

biomassa; alometria; regressão; Mata Atlântica; floresta secundária


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