A função de ajuste do semivariograma é o aspecto mais importante da geoestatística, por esse motivo, o modelo escolhido deve ser validado. Jack knifing pode ser um dos métodos mais eficientes para esta finalidade. O objetivo deste estudo foi mostrar o uso da técnica jack knifing para validar modelos de hipótese geoestatística e de semivariograma. Para essa finalidade, foram analisados dados topográficos de seis campos de escalas distintas e de diferentes densidades de amostragem. Devido aos dados topográficos selecionados terem apresentado tendência em todos os campos, fato verificado pela ausência de patamar no semivariograma, a tendência foi removida através do ajuste de uma superfície de tendência pelo método dos quadrados mínimos. Os modelos de semivariograma foram ajustados por diferentes técnicas e validados pela comparação dos resultados do jack knifing. Os parâmetros de Jack knifing analisados foram a interseção, o coeficiente angular e o coeficiente de correlação para a regressão linear entre valores estimados e medidos, e a média e a variância dos erros calculados pela diferença entre valores medidos e estimados divididos pela raiz quadrada da variância da estimativa. Os resultados do jack knifing foram úteis no julgamento adequado dos modelos ajustados aos semivariogramas, independentemente da escala e da densidade de amostragem. Conclui-se que os modelos de semivariograma ajustados manualmente resultaram em melhores parâmetros de jack knifing devido à liberdade de escolha, por parte do usuário, do melhor ajuste em regiões distintas do semivariograma.
erro reduzido; estacionaridade; topografia; variação de escala
