RESUMO:

Devido à importância econômica do milho há a necessidade de avaliar o desempenho dos genótipos diante das variações ambientais (anos, locais e épocas), sendo assim, o estudo da interação entre genótipos e ambientes (G×A) têm sido realizado para garantir a segurança nas indicações dos genótipos. Além disso, quando há interação G×A a análise de adaptabilidade e estabilidade pode ser realizada. Essa análise possibilita a identificação de genótipos com resposta previsível e que sejam responsivos a variabilidade ambiental. Assim, os objetivos deste trabalho foram verificar se há interação entre genótipos e ambientes e avaliar a resposta de 16 genótipos de milho em sete ambientes, por meio da análise de adaptabilidade e estabilidade. Foram conduzidos sete experimentos com 16 genótipos de milho, no delineamento experimental blocos completos ao acaso, com três repetições. Foram avaliados o comprimento do pendão (CP), o número de ramificações do pendão (NR), a massa de matéria seca do pendão (MS) e a produtividade de grãos (PROD). Foram realizadas as análises de variância individual e conjunta e o teste F a 5% de significância. As frações da parte complexa da interação entre os genótipos e os pares de ambientes foram estimadas, e, então foram realizadas as análises de adaptabilidade e estabilidade pelo método de Eberhart e Russell. Houve interação genótipos e ambientes para o CP, NR, MS e PROD, o que evidencia que os genótipos respondem de forma diferenciada nos ambientes. Quando considerados os quatro caracteres não há indicação de genótipo ideal.

Palavras-chave:
Zea mays L.; caracteres agronômicos; melhoramento de plantas; modelos biométricos; indicação de genótipos.