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Fecundidade e história reprodutiva de mulheres laqueadas e não laqueadas de Campinas, São Paulo, Brasil

São comparadas as características sócio-demográficas, da história de co-habitação e da vida reprodutiva de mulheres laqueadas e não laqueadas. Com um questionário estruturado e pré-testado, entrevistaram-se 236 mulheres de 30 a 49 anos de idade, laqueadas há pelo menos cinco anos e o mesmo número de não laqueadas, emparelhadas por idade e local de residência. Entre as laqueadas, em comparação com as demais, foi maior a proporção de mulheres unidas, com mais anos de união e que começaram mais jovens a viver com um companheiro; com maior número de gravidez e filhos vivos, e que haviam tido o primeiro filho com menor idade. A análise por regressão logística apontou que ter feito laqueadura, ser mais jovem quando nasceu o primeiro filho, ter maior idade por ocasião da entrevista, referir conhecer um menor número de métodos contraceptivos e apresentar menor renda individual estavam associados ao maior número de nascidos vivos (3 ou mais). Concluiu-se que, apesar do possível impacto demográfico, a opção pela esterilização cirúrgica parece ser conseqüência de uma maior fecundidade no grupo de mulheres que iniciaram precocemente a vida reprodutiva.

Fecundidade; Esterilização Tubária; Gravidez; Anticoncepção


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