RESUMO
Este estudo traz uma análise desconfiada de que carros voadores não saem dos testes com protótipos quando o intuito é de que sejam autônomos. Baseado na teoria de Difusão e Inovação, de Everett Rogers, aplicada ao setor de mobilidade aérea urbana, o objetivo foi explorar determinados entraves dessa tecnologia, sendo o principal os riscos relacionados à segurança, sabendo que a adoção ou rejeição das inovações é o que Gabriel Tarde identificou como uma questão crucial de pesquisa. Como método, a ideia foi verificar as informações recentes por meio de busca documental entre artigos, relatórios e notícias, para chegar com munição às entrevistas com especialistas em aviação (um deles da Gol Linhas Aéreas que optou em adquirir um modelo estrangeiro, um da Eve e dois ex-Embraer), resultando discutir e demonstrar as trajetórias nos contextos dos eVTOLs (decolagem e aterrissagem vertical elétrica) com expectativas em termos de sustentabilidade quando prometem emissão zero de carbono.
PALAVRAS-CHAVE:
Carro voador autônomo; eVOLT; Carbono zero; Mobilidade Aérea Urbana