O artigo enfoca como, após 1850, com a cessação do tráfico transatlântico de africanos escravos, o capital, antes engatado nesse negócio, passou a irrigar o meio circulante (a moeda e o crédito), reforçando, assim, a economia de mercado já existente na Corte Imperial, mas, a partir de então, com força para configurar nesta cidade uma economia urbana de profundas conseqüências para os agricultores escravistas do Vale do Paraíba ligados ao comércio exterior, e dependentes do crédito e da moeda ali alocados. O assentamento urbano do capital dos mercadores negreiros foi deliberado pelo Partido Conservador.
Capital financeiro; Economia nacional; Tráfico de escravos; Brasil; Agricultura