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Entrevista “interrompida”: trabalho remoto, afetividade e os sentidos sobre a infância na pandemia de covid-191 1 Versão ampliada e modificada de artigo apresentado no 19º Encontro Nacional de Pesquisadores em Jornalismo, ocorrido de modo on-line de 9 a 12 de novembro de 2021. O texto não foi publicado nos anais do evento.

“Interrupted” interview: remote work, affectivity and meanings of childhood in the Covid-19 pandemic

Resumo

A pandemia da covid-19 modificou as rotinas produtivas em várias áreas e também no jornalismo, já que repórteres e editores passaram a trabalhar em home office, entrevistando fontes que estavam nas mesmas condições. Em algumas gravações televisivas, crianças, filhos de profissionais que estavam sendo ouvidos, interferiram na cena, desestruturando a fachada (GOFFMAN, 2006) esperada para os sujeitos envolvidos naquela situação de comunicação. Alguns desses casos foram noticiados pelo portal UOL, provocando a reação do público por meio de comentários. Neste trabalho, buscamos compreender os sentidos sobre a infância que podem ser percebidos nessas mensagens, com base nas demandas instauradas pelo chamado “capitalismo afetivo” (ILLOUZ, 2011).

Palavras chave
infância; pandemia; jornalismo; afetos; comentários

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