Sistemas compostos por componentes não-idênticos com múltiplos modos de falha demandam expressões complexas para estimativa de confiabilidade, tendo em vista o elevado número de combinações necessárias para descrição dos eventos que conduzem o sistema a falhas. Como consequência, a variação dos perfis de confiabilidade provocada por distintas magnitudes de probabilidades de falhas não é de claro entendimento, especialmente ao considerar-se a inclusão de novos componentes não-idênticos ao sistema. Este artigo apresenta uma abordagem simplificada para estimar níveis de confiabilidade em sistemas em série e paralelo, compostos por componentes não-idênticos com 3 modos de falha. Um modelo não-linear para otimizar a alocação de tais componentes em sistemas submetidos a restrições de projeto também é apresentado. Os resultados obtidos mostram que o modelo proposto é robusto quando diversas magnitudes de probabilidades de falhas são consideradas.
Componentes não-idênticos; Componentes com múltiplos modos de falha; Alocação de componentes