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Tomografia computadorizada e ressonância magnética no Brasil: estudo epidemiológico sobre distribuição dos equipamentos, frequência de realização dos exames e comparação entre setores público e privado

Resumo

Objetivo:

Comparar informações sobre procedimentos radiológicos de alta complexidade – tomografia computadorizada (TC) e ressonância magnética (RM) –, considerando o número de aparelhos e o quantitativo de exames nas esferas pública e privada nas cinco regiões brasileiras entre 2015 e 2021.

Materiais e Métodos:

Trata-se de um estudo descritivo de série temporal que utilizou dados secundários do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde, órgão do Ministério da Saúde (MS) responsável pela coleta e armazenamento das informações relacionadas à saúde no Brasil. Analisamos os números de aparelhos e de exames de TC e RM, considerando os tipos de aparelhos e exames, instituição (pública ou privada), região brasileira e ano (2015 a 2021).

Resultados:

Houve aumento de aparelhos e exames de TC e RM em todas as regiões ao longo dos anos. A esfera privada apresentou maior aquisição desses aparelhos e crescimento no número de exames. O sistema público não atingiu o número de aparelhos preconizado pelo MS, enquanto o sistema privado superou a recomendação. Observou-se maior número de exames na esfera privada quando comparada à pública.

Conclusão:

O sistema público não atendeu aos números de aparelhos e exames realizados preconizados pelo MS, diferentemente da esfera privada, em todas as regiões no período estudado.

Unitermos:
Tomografia computadorizada; Ressonância magnética; Sistemas de informação em saúde; Setor público; Setor privado

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