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Influência do isoflurano na contratilidade miocárdica e fluxo coronariano de corações isolados de ratos

Foram estudados, pela técnica de Langendorff, 18 corações isolados de ratos albinos adultos, submetidos a perfusão retrógrada pela solução de Krebs-Henseleit (pressão de 90 ± 10 cm de H2O, temperatura de 36,5 ± 0,5°C). Os animais foram distribuídos nos seguintes grupos: Grupo I: controle; Grupo II: tratado com isoflurano na concentração de 1,5%. Foram avaliados os seguintes parâmetros: freqüência cardíaca (FC), pressão sistólica (PS), pressão diastólica (PD), dp/dt e fluxo coronariano (FCo). Após 15 min de estabilização, foram obtidos os valores iniciais (t0), sendo os parâmetros registrados seqüencialmente nos seguintes períodos: 1, 2, 4, 6, 10 min. Não ocorreram variações estatisticamente significantes na PS nem na dp no período t1 nos dois grupos estudados. Notou-se aumento da PD (p < 0,05) apenas no Grupo II (4,8 mmHg no período t0, 12,8 mmHg no período t1). Ocorreram ainda diminuição da FC (p < 0,05) e aumento do FCo (p < 0,05) um minuto após a infusão da droga. Notou-se diminuição do FCo de forma progressiva em todos os períodos de recuperação (t2 a t5) após a infusão do isoflurano (p < 0,05). Conclui-se que o isoflurano aumenta o fluxo coronariano durante a sua administração, reduzindo-o no período de recuperação; diminui a freqüência cardíaca e aumenta a pressão diastólica em corações isolados de ratos.

Isoflurano; Anestésicos inalatórios; Contração miocárdica; Circulação coronária; Freqüência cardíaca


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