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Assimetria bilateral no torque isocinético do joelho e tornozelo em jogadores de futebol da categoria sub 20

Resumo

As assimetrias bilaterais e os desequilíbrios musculares estão associados com o risco aumentado para lesões nos membros inferiores e ainda parecem implicar o desempenho dos atletas. Assim, este estudo objetivou analisar a assimetria bilateral de jogadores de futebol da categoria sub 20 (pico de torque e razão convencional e funcional dos extensores/flexores do joelho e inversores/eversores do tornozelo), além de comparar tais variáveis entre jogadores defensores, meias e atacantes. Participaram deste estudo 22 atletas da categoria sub 20, que foram submetidos a um teste isocinético com cinco repetições máximas a 180º/s para o joelho e 120º/s para o tornozelo, ambos com ações concêntricas e excêntricas. Utilizou-se o teste t para dados dependentes para comparar os valores de torque entre os membros dominante e não-dominante e ANOVA one way para comparar as variáveis neuromusculares entre jogadores de diferentes posições, ambos a p < 0,05. Não foram observadas diferenças significativas em nenhuma variável neuromuscular (pico de torque e razão funcional e convencional) entre os lados dominante e não-dominante (p > 0,05). Foi verificado que os jogadores defensores apresentavam valores de torque excêntrico nos extensores do joelho, superiores aos meias (p < 0,05). Os jogadores que atuam na defesa apresentam maior torque excêntrico nos extensores do joelho, quando comparados aos jogadores de meio-campo. Pode-se concluir que os jogadores analisados não apresentaram assimetrias bilaterais nos músculos flexores/extensores do joelho, bem como nos inversores/eversores do tornozelo.

Palavras-chave:
Desequilíbrio muscular; Futebol; Índice de assimetria; Lesão

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