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Formas de aplicação de Azospirillum brasilense no milho primeira e segunda safra

RESUMO

Objetivou-se verificar se a inoculação de Azospirillum brasilense via semente ou sulco de semeadura pode reduzir a necessidade de adubação nitrogenada no milho, em primeira e segunda safra. Os experimentos foram conduzidos, no município de Chapadão do Sul, MS, em primeira safra (2014/2015) e segunda safra (2016). Na primeira safra utilizou-se o híbrido CD 384 HX e na segunda safra, o híbrido triplo P3132H, ambos de ciclo precoce. Para os dois experimentos, o delineamento experimental foi em blocos ao acaso com oito tratamentos e três repetições. Foram mensurados, no estádio R1: o teor de N foliar, índice relativo de clorofila, atividade da redutase de nitrato, e na maturação fisiológica: a altura de plantas e de inserção de primeira espiga, massa de cem grãos, produtividade de grãos e teor de N nos grãos. Na primeira safra, a inoculação de Azospirillum brasilense na cultura do milho proporcionou maior teor de N e índice relativo de clorofila quando feita no sulco de semeadura, enquanto a inoculação nas sementes proporcionou maior teor de N nos grãos. A atividade da enzima nitrato redutase nas folhas foi menor quando realizada a inoculação. Na segunda safra a inoculação não afetou os teores de N foliar e de grãos, o índice relativo de clorofila, afetou o crescimento das plantas. A inoculação no sulco de semeadura aliada à aplicação de 20 kg de N ha-1 na semeadura + 120 kg de N ha-1 em cobertura resultou em menor atividade da enzima nitrato redutase.

Palavras-chave:
Zea mays; bactéria diazotróficas; teor de nitrogênio; atividade do nitrato redutase

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