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Morfofisiologia e produção de goiabeira em função de salinidade da água e ácido salicílico

RESUMO

A disponibilidade de água com baixa condutividade elétrica para irrigação no semiárido nordestino é um dos fatores limitantes para a expansão da agricultura irrigada. Assim, é necessário o uso de águas com elevadas condutividades elétricas, requerendo a busca por estratégias para reduzir os impactos negativos dos sais nas plantas. Neste contexto, objetivou-se com esse trabalho avaliar a morfofisiologia e a produção de goiaba cv. Paluma submetida à irrigação com águas salinas e aplicação foliar de ácido salicílico após enxertia. O experimento foi conduzido sob condições de casa de vegetação em Campina Grande - PB, no delineamento experimental de blocos casualizados, em esquema fatorial 2 × 4, sendo dois valores de condutividade elétrica da água de irrigação - CEa (0,6 e 3,2 dS m-1) e quatro concentrações de ácido salicílico (0; 1,2; 2,4 e 3,6 mM), com três repetições. A irrigação com água de 3,2 dS m-1 reduziu as trocas gasosas, o diâmetro do porta-enxerto e do enxerto, o diâmetro e volume de copa, o índice de vigor vegetativo, o diâmetro polar e equatorial dos frutos, número de frutos, peso médio de frutos, e o peso fresco de frutos de goiaba cv. Paluma. As concentrações de ácido salicílico até 3,6 mM não mitigaram os efeitos do estresse salino em goiaba cv. Paluma, aos 390 dias após o transplantio.

Palavras-chave:
Psidium guajava L.; semiárido; estresse salino

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