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Pigmentos fotossintéticos, crescimento, e produção de tomate cereja sob estresse salino e peróxido de hidrogênio

RESUMO

O excesso de sais na água e/ou no solo se destaca como um dos estresses que compromete o desenvolvimento das culturas, dentre elas o tomate cereja, sendo necessário o uso de estratégias que reduzam o efeito do estresse salino, como à aplicação foliar de peróxido de hidrogênio. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da aplicação foliar de H2O2 sobre o teor de pigmentos fotossintéticos, crescimento e produção de tomate cereja sob salinidade da água de irrigação. O delineamento utilizado foi o de blocos casualizados, em esquema fatorial 5 × 5, sendo cinco valores de condutividade elétrica da água - CEa (0,3; 1,0; 1,7; 2,4 e 3,1 dS m-1) e cinco concentrações de peroxido de hidrogênio - H2O2 (0; 15; 30; 45 e 60 µM). A aplicação de peróxido de hidrogênio na concentração de 60 µM atenuou o efeito deletério do estresse salino no crescimento em altura de plantas e no número de folhas de tomate cereja até a CEa de 3,1 dS m-1. A concentração de 45 µM de peróxido de hidrogênio aumentou a fitomassa seca de raiz, a sintese de clorofila b e total sob água de condutividade elétrica de 0,3 dS m-1 e de clorofila a até a CEa de 0,8 dS m-1. A aplicação foliar de 30 µM reduziu o efeito do estresse salino no acúmulo de fitomassa seca de folhas, da parte aérea e total até a CEa de 3,1 dS m-1. A condutividade elétrica da água a partir de 1,41 dS m-1 reduziu a produção de tomate cereja.

Palavras-chave:
Solanum lycopersicum L.; aclimatação; elicitor; salinidade

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