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Frequências de irrigação na cultura do milheto sob estresse salino

RESUMO

A região semiárida apresenta problemas relacionados ao déficit hídrico e presença de água salobra que comprometem o desempenho das culturas. Assim, a frequência de irrigação pode promover melhores condições de desenvolvimento das culturas de interesse agrícola mesmo em condições de estresse salino. Neste sentido, objetivou-se avaliar diferentes frequências de irrigação com água de maior e menor salinidade sobre desempenho agronômico do milheto. O experimento foi realizado no período de setembro a novembro de 2020, na área experimental da Unidade de Produção de Mudas Auroras, pertencente a Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira, Redenção, Ceará. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado em arranjo fatorial 4 × 2, com cinco repetições. O primeiro fator corresponde a quatro frequências de irrigação (F1 - irrigação diária; F2 - irrigação a cada dois dias; F3 - irrigação a cada três dias; F4 - irrigação a cada quatro dias) e o segundo consistiu em dois níveis de condutividade elétrica da água de irrigação (0,3 e 5,0 dS m-1). O estresse salino (5,0 dS m-1) afetou negativamente a área foliar, altura da planta, diâmetro do colmo, comprimento da panícula, massa seca da folha, caule, panícula e total do milheto, sob irrigação diária e cada quatro dias. O aumento do intervalo na frequência de irrigação acima de dois dias afeta o desempenho agronômico do milheto, independente da condutividade elétrica da água (0,3 ou 5,0 dS m-1). Em condições de estresse salino, adotar frequências de irrigação entre dois e três dias pode ser uma alternativa viável para o manejo da irrigação do milheto.

Palavras-chave:
Pennisetum glaucum ; estresses abióticos; salinidade; manejo da irrigação

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