1. Identificar as populações potencialmente mais vulneráveis à violência sexual e promover acesso facilitado aos serviços que integram a rede de cuidado. |
6. Conhecer a rede e o fluxo de encaminhamentos para o cuidado destinado às pessoas em situação de violência sexual. |
11. Garantir acesso ao acompanhamento clínico-laboratorial das pessoas expostas. |
2. Acolher a pessoa em situação de violência sexual em local adequado, garantindo privacidade e confidencialidade. |
7. Compreender as atribuições de sua categoria profissional e instituição de atuação como integrante da rede de cuidado destinado às pessoas em situação de violência sexual. |
12. Compreender a importância do registro adequado das informações para os procedimentos de vigilância epidemiológica, legais e assistenciais à pessoa em situação de violência sexual. |
3. Atuar com senso de urgência para o atendimento das situações de violência sexual. |
8. Reconhecer a necessidade de se instituir, em tempo hábil, profilaxia pós-exposição (PEP) para infecções sexualmente transmissíveis virais e não virais (HIV, IST e hepatites virais). |
13. Orientar sobre a importância da realização do boletim de ocorrência e das providências policiais e judiciais cabíveis, de acordo com a faixa etária, deixando claro que tais providências não são condicionantes para a obtenção do atendimento no serviço de saúde. |
4. Realizar a escuta qualificada da pessoa em situação de violência sexual, adotando o princípio da presunção de veracidade e evitando julgamentos de qualquer natureza. |
9. Reconhecer as indicações para se instituir, em tempo hábil, a prescrição de anticoncepção de emergência com vistas à prevenção da gravidez em mulheres de idade fértil. |
14. Utilizar adequadamente os meios e as ferramentas de comunicação interpessoal para evitar ou reduzir riscos e contribuir para a segurança em saúde. |
5. Evitar condutas e encaminhamentos desnecessários que possam induzir a revitimização da pessoa em situação de violência sexual. |
10. Reconhecer o direito à interrupção legal da gestação resultante de estupro e orientar as pessoas em relação a esse direito, evitando emitir julgamentos de qualquer natureza. |
15. Manter-se atualizado sobre os protocolos de condutas, as boas práticas e as legislações referentes à atenção às pessoas em situação de violência sexual. |
CONHECIMENTOS
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REF.
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HABILIDADES
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REF.
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ATITUDES
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REF
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Reconhecer que as situações de violência sexual são atendimentos de urgência. |
1-5, 6-8, 11, 14, 15 |
Atender com agilidade e presteza as pessoas em situação de violência sexual. |
1-15 |
Acolher sem julgar a vítima por estereótipos (forma como se veste, se tem tatuagens, locais que frequenta, entre outros). |
2, 4, 11, 14 |
Compreender e diferenciar os conceitos relacionados à temática da violência sexual, como estupro, abuso sexual, exploração sexual. |
2, 4, 11, 12, 13, 14, 15 |
Demonstrar habilidade para avaliar informações válidas e para lidar com produtos e serviços na área da violência sexual. |
2, 3, 4, 11, 12, 13, 14, 15 |
Confiar no relato da pessoa, garantindo que será ouvida e acolhida nas suas necessidades. |
2, 4, 10 |
Reconhecer que o prazo ideal para instituição de profilaxia pós-exposição para IST é de 72 horas. |
1, 2,3, 5, 6, 7, 8, 11, 14, 15 |
Encaminhar em tempo hábil para a profilaxia das IST, se exposição aguda. |
3, 6, 8, 11, 15 |
Garantir o sigilo das informações obtidas durante os atendimentos. |
2, 4, 10, 12, 13, 14 |
Compreender a importância de incentivar a adesão à profilaxia das IST. |
7, 8, 11, 14, 15 |
Definir atendimentos e encaminhamentos em equipes multiprofissionais, quando necessário. |
6, 7, 11, 14, 15 |
Realizar atendimento humanizado, sempre respeitando a privacidade da pessoa. |
2, 4, 10, 11, 13, 14,15 |
Diferenciar as situações de exposição crônica e aguda para os encaminhamentos pertinentes a cada situação. |
1, 3, 5, 6, 8, 9, 12, 13, 15 |
Demonstrar disponibilidade para ouvir a pessoa em situação de violência. |
1, 2, 3, 4, 5, 8, 9, 10, 11, 12, 13,14 |
Respeitar as individualidades, pois cada pessoa é única. |
2, 4, 10, 11, 13, 14 |
Saber que não precisa apresentar o boletim de ocorrência para os atendimentos e procedimentos em situações de violência sexual. |
1-15 |
Encaminhar para o acompanhamento de gravidez resultante de estupro, se for o caso. |
6, 9, 10, 11 |
Ser disponível para a prática do trabalho em equipe. |
1-15 |
Saber que é importante realizar a anticoncepção de emergência para mulheres em idade fértil. |
1, 3, 9, 10, 11, 14, 15 |
Comunicar o fato ao Conselho Tutelar quando a vítima for menor de 14 anos. |
1, 4, 6, 12, 13, 14, 15 |
Ser empático, colocar-se no lugar do outro e ser cordial nas relações interpessoais. |
2, 4, 10, 11, 13, 14 |
Saber que não é necessária autorização judicial para a interrupção da gravidez decorrente de estupro. |
4, 5, 9, 10, 13, 14, 15 |
Realizar acolhimento e escuta qualificada evitando que a pessoa repita o relato várias vezes. |
2, 4, 5, 14 |
Ser sensível e capaz de acolher a diversidade humana. |
2, 4, 10, 11, 13, 14 |
Reconhecer o direito à manutenção da gravidez, se for o caso |
6, 10, 11, 14, 15 |
Demonstrar a importância da realização da queixa ou denúncia na delegacia para as pessoas acima de 18 anos. |
12, 13, 14 |
Ser disponível para o constante aprimoramento profissional. |
6, 7, 15 |
Reconhecer o direito de a pessoa ser informada sobre todos os procedimentos realizados durante os atendimentos. |
6-15 |
Preencher as informações de forma clara e legível para facilitar o registro nos sistemas de vigilância epidemiológica |
12, 14 |
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Saber sobre o funcionamento das delegacias gerais e especializadas para a prestação de queixas, denúncias e realização de investigação. |
5, 6, 13, 14, 15 |
Encaminhar corretamente a pessoa em situação de violência para que seja assegurado o acompanhamento clínico-laboratorial. |
3, 5, 6, 7, 8, 9, 11, 14, 15 |
|
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Conhecer o fluxo de encaminhamento para as promotorias de justiça. |
5, 6, 13, 14, 15 |
Respeitar o tempo/momento da pessoa em situação de violência, inclusive o direito ao silêncio. |
2, 4, 11 |
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Saber que o Conselho Tutelar existe em todas as cidades e trabalha em regime de plantão. |
5, 6, 13, 14, 15 |
Utilizar comunicação acessível, falar de forma que a pessoa entenda o que está sendo explicado durante o acolhimento ou atendimento. |
2, 3, 11, 13, 14 |
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Saber que o Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep) do Rio Grande do Norte realiza perícia psicológica, exame de corpo de delito e coleta de vestígios para produção de provas no processo. |
5, 6, 13, 14, 15 |
Utilizar estratégias de comunicação não verbal para estabelecimento de vínculo, como não expressar aversão, impaciência durante o relato, olhar de repreensão ou de julgamento. |
2, 4, 14, 15 |
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Identificar sinais de outras violações de direitos. |
4, 12, 13, 14, 15 |
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Reconhecer que a ficha do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), de notificação individual de violência interpessoal/autoprovocada, é de preenchimento obrigatório. |
7, 12, 14, 15 |
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Entender a importância do trabalho em equipe com profissionais de várias áreas para a rede de cuidado destinado às pessoas em situação de violência. |
1-15 |
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