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Qualidade da casca de romã, cultivar Valenciana,em função do método de secagem

Resumo

A romã é uma fruta considerada medicinal devido às características nutracêuticas, em especial de sua casca. Assim, objetivou-se analisar a influência de diferentes métodos de secagem nas características físico-químicas e bioquímicas da casca de romã. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado em esquema de parcelas subdivididas: 4 (pleno sol [SOL]; estufa 60±2°C [E60]; câmara fria 10°C a 60%UR [CF]; secadora solar [SS]) x 2 (presença ou ausência de ácido ascórbico [AA] a 1%). As variáveis analisadas foram: perda de massa; índice de heterogeneidade de secagem (IHS); luminosidade, Chroma, ângulo Hue interno (LI, CI, HI) e externo (LE, CE, HE) da casca; compostos fenólicos totais (TCFT) e flavonoides (TFLA). O tratamento E60 apresentou menor tempo para secagem, seguido dos tratamentos SOL e SS. O IHS apresentou redução em função do tempo, sendo mais acentuada no tratamento E60. Para o LI, a CF apresentou melhor resposta, o mesmo foi observado para LE. O TCFT e TFLA apresentaram efeito de interação, em que à aplicação do AA na secagem em estufa resultaram em uma redução acentuada. Por outro lado, a secagem sem a aplicação de AA, na estufa ou a pleno sol resultou nas melhores respostas no TCFT e TFLA.

Termos para indexação
armazenamento; pós-colheita; Punica granatum L

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