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Dados LiDAR para caracterização topográfica e de redes de drenagem: potencialidades e limitações

RESUMO

Dados topográficos de levantamentos LiDAR (Light Detection and Ranging) estão disponíveis de forma crescente. Esta pesquisa avalia limitações e potencialidades de um Modelo Digital do Terreno (MDT) LiDAR para representação topográfica de bacias hidrográficas e extração de rede de drenagem, considerando alta resolução espacial (1 m) e versões reamostradas (2, 5, 10 e 30 m) e a bacia do rio das Garças (4.100 km2; Pernambuco) como estudo de caso. A representação do terreno com o MDT de 1m e a rede de drenagem apresentam excelente qualidade, e a reamostragem para até 30 m supera o obtido com dados SRTM. O MDT LiDAR reamostrado para 2, 5, 10 e 30 m levou a encurtamentos do rio principal de 0,1%, 0,3%, 1,2% e 4%, respectivamente, enquanto a diferença entre LiDAR 1m e SRTM foi de 12%. O custo computacional para processar MDT de 1m foi proibitivo ao usar computador comum de baixo custo, enquanto alguns algoritmos mostraram-se muito eficientes (até 100x mais rápido) quando rodados em máquina mais robusta. A reamostragem do MDT é um meio de equilibrar qualidade da informação e exigências computacionais.

Palavras-chave:
Modelo digital do terreno; Reamostragem; Direções de fluxo; Modelo digital de elevação; Custo computacional

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