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Desempenho fisiológico de sementes de Tabebuia aurea submetidas a estresses abióticos

RESUMO

Sementes submetidas a estresses abióticos podem ter seu desempenho fisiológico comprometido, prejudicando a multiplicação das espécies. Dessa forma, objetivou-se avaliar a germinação e o desenvolvimento inicial de plântulas de Tabebuia aurea submetidas aos estresses hídrico e salino. Para tanto, foi simulado o estresse hídrico com dois agentes osmóticos (PEG 6000 e manitol) em cinco potenciais osmóticos (0,0; -0,2; -0,4; -0,6 e -0,8 MPa). No estresse salino, foram utilizados três agentes osmóticos (NaCl, KCl e CaCl2) em cinco concentrações (0; 6; 12; 18 e 24 dSm-1). Os testes foram executados sob delineamento experimental inteiramente casualizado, com quatro repetições de 25 sementes, em esquema fatorial (agentes osmóticos × potenciais), sendo os dados submetidos a análise de variância e regressão. As variáveis analisadas foram germinação, primeira contagem de germinação, índice de velocidade de germinação, comprimento radicular e da parte aérea, massa seca de raiz e da parte aérea das plântulas. Os resultados demonstraram que os estresses hídrico e salino reduziram a germinação e vigor de sementes de T. aurea, sendo o hídrico mais danoso à espécie, principalmente quando induzido por PEG 6000. Dos sais empregados, o que mais prejudicou a espécie foi o CaCl2, seguido pelo NaCl e KCl.

Palavras-chave
Bignoniaceae; Salinidade; Estresse hídrico; Semiárido

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