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Entre o dito e o não dito acerca da autonomia do enfermeiro: (des)continuidades nos discursos

RESUMO

Objetivo:

conhecer como se constitui a autonomia na prática profissional do enfermeiro no contexto hospitalar.

Métodos:

estudo qualitativo, analítico, assentado no referencial teórico metodológico de Foucault. O material empírico foi composto por artigos publicados na Revista Brasileira de Enfermagem e entrevistas narrativas realizadas com 18 enfermeiros de um hospital público da região Sul do Brasil. A coleta de dados ocorreu entre os meses de dezembro de 2017 a maio de 2018. O discurso foucaultiano foi adotado para a análise de dados.

Resultados:

a autonomia na prática profissional do enfermeiro perpassa pela centralidade do saber, pelo posicionamento político e pelas condições de trabalho. Esses fatores se revelam como dispositivos de poder na construção da governabilidade do enfermeiro.

Considerações Finais:

o investimento em espaços voltados para o debate das interfaces da autonomia do enfermeiro pode suscitar novas posturas sobre a prática profissional e favorecer a transformação da prática de enfermagem.

Descritores:
Enfermeiros; Autonomia Profissional; Prática Profissional; Trabalho; Hospitais

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