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Epidemiologia molecular do HIV-1 em Rio Grande, RS, Brasil

Um estudo de epidemiologia molecular foi conduzido para investigar subtipos de HIV-1 circulando em Rio Grande, RS, buscando uma associação com modos de transmissão e comportamentos de risco. Pacientes (185) identificados de 1994 a 1997, em um Hospital de referência para o tratamento da AIDS foram incluidos; amostras de sangue foram obtidas de 107. A reação em cadeia da polimerase (PCR) foi realizada uma única vez; nas amostras que amplificaram, (69) o subtipo foi classificado pelo ensaio de mobilidade do heteroduplex (HMA). Os subtipos de HIV identificados foram B (75%), C (22%) e F (3%). As infecções com C foram diagnosticadas após 1994. Pacientes infectados com B e C não mostraram diferenças (características demográficas, clínicas e laboratoriais); a análise de sobrevida não mostrou diferenças na evolução HIV-AIDS. Maior proporção de usuários de drogas injetáveis (UDI) (não significativa, p<0,07), foi identificada entre infectados com C. Este resultado sugere C ter sido introduzido nesta área através dos UDI, sendo transmitido pelos seus parceiros sexuais, a pessoas com outras práticas de risco.

Epidemiologia molecular; Subtipos do HIV; Modos de transmissão


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