Relatamos o caso clínico, tratamento e evolução de uma criança com a síndrome da esplenomegalia hiperreativa da malária tratada fora da área endêmica para a malária. A criança apresentava importante esplenomegalia, era procedente de área endêmica para malária, os níveis de imunoglobulinas e de anticorpos antimaláricos estavam elevados e observou-se linfocitose sinusoidal hepática. A criança não voltaria mais para a área endêmica de malária, pelo que foi tratada com apenas um curso de quinino apresentando resposta clínica favorável. Esta resposta a um único curso de terapia curativa antimalárica sugere a importância da reinfecção com o parasitada malária no desenvolvimento e na manutenção desta síndrome.
Esplenomegalia hiperreativa da malária; Malária crônica; Tratamento curativo antimalárico