Resumo
Este artigo analisa o papel que os textos manuscritos e, até, a oralidade desempenharam enquanto instrumentos sobre os quais assentaram determinadas formas de saber e de memória entre os franciscanos, quer em Portugal quer nos espaços do Império. São assim consideradas as estratégias memorísticas que os religiosos desenvolveram através da elaboração de crónicas e histórias das várias províncias portuguesas da Ordem. São analisados, por um lado, os elementos que determinaram a produção e circulação manuscrita destes escritos ao longo do século XVII, para, a seguir, examinar algumas das práticas eruditas que acompanharam a escrita de muitos destes textos memorísticos.
Palavras-chave:
franciscanos; memória; cultura manuscrita