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O Paradoxo da Amizade na formação de bancas acadêmicas

Resumo

O Paradoxo da Amizade é um fenômeno que afirma que a maioria das pessoas tem menos amigos que os seus próprios amigos, e sua generalização tem sido proposta nas últimas três décadas por vários artigos científicos. Nosso estudo é focado no ambiente acadêmico, e busca determinar se a impressão que indivíduos podem ter referente a convites para participar de defesas orais é justificável. Isso envolveu o teste de duas hipóteses em relação aos membros de bancas acadêmicas: “O Paradoxo do Convidado” (em termos da pessoa que é convidada); e o “O Paradoxo do Convidador” (em termos da pessoa que oferece o convite). Os paradoxos foram avaliados projetando redes de convites, tanto ponderadas quanto não ponderadas, que representam relacionamentos duais nos quais um convite se origina de um “convidador” e é oferecido a um “convidado”. Testamos, então, as hipóteses com o auxílio de dois conjuntos de dados reais de acesso livre de repositórios acadêmicos online: (1) americano (Catálogo Brasileiro da Capes); e (2) europeu (Depósito STAR Francês). Nossos resultados mostraram que somente o “O Paradoxo do Convidado” foi verdadeiro. Também exploramos possíveis relações entre a medição proposta dos paradoxos de convites e a métrica PageRank, a fim de avaliar a importância relativa dos membros nas redes de convites.

Palavras-chave
Bancas Acadêmicas; Paradoxo da Amizade; Defesas Orais; Colaboração Científica

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