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O acadêmico João Ubaldo Ribeiro, a administração, a ciência e a política

ARTIGOS

O acadêmico João Ubaldo Ribeiro, a administração, a ciência e a política

Roberto C. Fachin

Prof. Mestrado Profissional/PUC-MG

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Referências

AKTOUF,O. A administração entre a tradição e a renovação. São Paulo: Atlas, 1996.

AKTOUF, O. Pós-globalização, administração e racionalidade econômica - A síndrome do avestruz. São Paulo: Atlas, 2004.

HARDY, C.; CLEGG, S. Alguns ousam chamá-lo de poder. IN: CLEGG, S.; HARDY, C.; NORD, W. (org.); CALDAS, M.; FACHIN, R.; FISCHER, T. (org. edição brasileira). Handbook de Estudos Organizacionais. Vol. II. São Paulo: Atlas, 2001, pp. 260-289.

LAUFER, Romain. Mudança social e o ensino de gestão: entre ciência, técnica e prática. IN: J.F.Chanlat; R.Fachin; T. Fischer (orgs) Análise das Organizações – perspectivas latinas, v. 1 – Olhar histórico e constatações atuais. Porto Alegre: Editora UFRGS, 2006.

RIBEIRO, João Ubaldo. Cadernos de Literatura Brasileira. Instituto Moreira Salles, no. 7, março de 1999. 145 pp.

RIBEIRO, João Ubaldo. Política: quem manda, por que manda, como manda. Rio de Janeiro:Nova Fronteira, 1981.

PENA, R. P. M.; CARVALHO NETO; Antonio Moreira; COELHO, Helena Maria Queiroz; TEODOSIO, Armindo dos S. S. (2004). Discurso e prática da Responsabilidade Social Empresarial: um estudo sobre o público interno em empresas signatárias do Global Compact. Relatório de Pesquisa, FIP – Fundo de Incentivo à pesquisa da PUC Minas, 276p.

Referências do texto de João Ubaldo Ribeiro, na forma como foram citadas: CUNHA, E. Os sertões. Rio de Janeiro, 1958. FURTADO, C. Formação Econômica do Brasil. Rio de Janeiro, 1964. FURTADO, C., Dialética do Desenvolvimento. Rio de Janeiro,. 1964.

MICHELS. R. "Authority", in Encyclopaedia of the Social Sciences, v. 2. New York, 1960. MICHELS, R. Political Parties. New York, 1959.

MILLS, C.Wright. The Sociological Imagination. New York, 1961. PINTO, A.V. Consciência e Realidade Nacional. Rio de Janeiro, 1948. PRADO, P. Retrato do Brasil. Ensaio sobre a Tristeza Brasileira. Rio de Janeiro, 1962.

PRESTHUS, R.V. "Authority in Organizations", in Public Administration Review, v. 20, n.2, 1960. VIANNA, O. Instituições Políticas Brasileiras. Rio de Janeiro, 1949, 2vs. WEBER, M. Theory of Social and Economic Organization. Glencoe, 1947. WEBER, M. A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo. São Paulo, 1967.

1 Na seção "Confluências" (p. 15-25) dos Cadernos da Literatura Brasileira no. 7 (março de 1999), em que João Ubaldo Ribeiro é retratado, Cacá Diegues, seu entrevistador, afirma (p. 16) que procurou João Ubaldo, pela primeira vez, quando "ele tinha acabado de chegar de uma temporada de estudos nos Estados Unidos, de onde voltara com muita informação literária nova e um inglês de humilhar". Na seção Entrevista (pp. 27-49), João Ubaldo afirma que adquiriu o domínio do inglês pela "via da leitura" e afirma também: "aos 12, 13 anos de idade, comecei a ler literatura inglesa" (pp.38-39). Mais adiante, perguntado por que tinha ele mesmo feito a tradução para o inglês de seus livros Sargento Getúlio e Viva o Povo Brasileiro , afirma - "para não ter surpresas com as edições" -e conclui, sem modéstia, "no caso do inglês pelo menos eu digo a você que sei mais esse idioma do que a maioria dos americanos. Eu falo isso estatisticamente: não tenho, claro, melhor inglês do que o americano culto, mas eles não são maioria" (p. 40).

2 Convém mencionar que, em Cadernos da Literatura Brasileira no. 7 (março de 1999), aparece o retrato de corpo inteiro, de João Ubaldo Ribeiro. Na seção "Entrevista", João Ubaldo afirma que "sempre fui muito rigoroso com essa coisa de estudar e depois dar aulas. Eu nunca tolerei, por exemplo, a idéia de que um professor possa dar aula na base do improviso. Eu sempre preparei minhas aulas" (p.35).

3 Além do texto republicado na O&S, João Ubaldo publicou um livro voltado para alunos e professores universitários (Política: quem manda, por que manda, como manda. Rio de Janeiro:Nova Fronteira, 1981), que teve muito sucesso (16a. ed. 1998), possivelmente influenciado por livro clássico de Harold Lasswell, com quem travamos contato na disciplina do Prof. Schiff.

4 O&S, n.37. A discussão é antiga, mas ainda tem atualidade. Para uma referência recente, veja-se o artigo de Romain Laufer, Mudança social e o ensino de gestão: entre ciência, técnica e prática. IN: J.F.Chanlat; R.Fachin; T. Fischer (orgs) Análise das Organizações – perspectivas latinas, v . 1 – Olhar histórico e constatações atuais. Porto Alegre: Editora UFRGS, 2006.

5 "O Estado há que permanecer como um dos fenômenos políticos, não como o fenômeno político por excelência" (O&S, n.37, p. 174). Mas, mais adiante, o autor afirma que a "Ciência Política, estendendo demasiadamente seu campo de ação, tenderia a perder sua própria identidade" (O&S, n.37, p. 177).

6 A afirmativa não deixa de ser verdadeira no sentido de preocupações com a sociedade global, mas há um conjunto de autores em teoria organizacional, hoje, que utilizam os referenciais da ciência política com o objetivo de entender e embasar melhor a ação dos administradores; ver, por exemplo,

  • AKTOUF,O. A administração entre a tradição e a renovação. São Paulo: Atlas, 1996.
  • AKTOUF, O. Pós-globalização, administração e racionalidade econômica - A síndrome do avestruz. São Paulo: Atlas, 2004.
  • RIBEIRO, João Ubaldo. Cadernos de Literatura Brasileira. Instituto Moreira Salles, no. 7, março de 1999. 145 pp.
  • RIBEIRO, João Ubaldo. Política: quem manda, por que manda, como manda. Rio de Janeiro:Nova Fronteira, 1981.
  • PENA, R. P. M.; CARVALHO NETO; Antonio Moreira; COELHO, Helena Maria Queiroz; TEODOSIO, Armindo dos S. S. (2004). Discurso e prática da Responsabilidade Social Empresarial: um estudo sobre o público interno em empresas signatárias do Global Compact. Relatório de Pesquisa, FIP – Fundo de Incentivo à pesquisa da PUC Minas, 276p.
  • Referências do texto de João Ubaldo Ribeiro, na forma como foram citadas: CUNHA, E. Os sertões. Rio de Janeiro, 1958.
  • FURTADO, C. Formação Econômica do Brasil. Rio de Janeiro, 1964.
  • FURTADO, C., Dialética do Desenvolvimento. Rio de Janeiro,. 1964.
  • MICHELS. R. "Authority", in Encyclopaedia of the Social Sciences, v. 2. New York, 1960. MICHELS, R. Political Parties. New York, 1959.
  • MILLS, C.Wright. The Sociological Imagination. New York, 1961.
  • PINTO, A.V. Consciência e Realidade Nacional. Rio de Janeiro, 1948.
  • PRADO, P. Retrato do Brasil. Ensaio sobre a Tristeza Brasileira. Rio de Janeiro, 1962.
  • PRESTHUS, R.V. "Authority in Organizations", in Public Administration Review, v. 20, n.2, 1960.
  • VIANNA, O. Instituições Políticas Brasileiras. Rio de Janeiro, 1949, 2vs.
  • WEBER, M. Theory of Social and Economic Organization. Glencoe, 1947.
  • WEBER, M. A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo. São Paulo, 1967.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    22 Out 2014
  • Data do Fascículo
    Jun 2007
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