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Germinação e vigor de genótipos de soja sob estresse salino

RESUMO

A soja destaca-se entre as culturas com maior aplicação da transgenia, principalmente para tolerância a herbicidas, pragas e doenças, mas são escassos estudos sobre estresse salino em plantas geneticamente modificadas. O objetivo desta pesquisa foi avaliar a tolerância ao estresse salino de genótipos de soja, tradicionais e geneticamente modificadas, nas fases de germinação e plântulas. Para tanto, foram utilizadas sementes de 13 genótipos de soja, sendo cinco tradicionais (BRS Carnaúba, BRS Pérola, BRS Tracajá, BRS Sambaíba e FTR-4389) e oito transgênicas (BRS Sambaíba RR, BRS-333-RR, BRS-9820-RR, PAS-13565-74-RR, PAS-11711-007-RR, BRS-918-IPRO, AS-3810-IPRO e M-8210-IPRO), submetidas a quatro potenciais osmóticos (0.0; -0.1; -0.2 e -0.3 MPa). A qualidade das sementes foi avaliada a partir das seguintes variáveis: porcentagem de germinação, índice de velocidade de germinação, comprimento da parte aérea, comprimento de raiz, acúmulo de massa seca e índice de tolerância à salinidade. Todas as variáveis foram afetadas pelo estresse salino. Os genótipos convencionais BRS Carnaúba, BRS Pérola, BRS Tracajá, BRS Sambaíba, bem como do grupo RR PAS-13565-74-RR e PAS-11711-007-RR são tolerantes à salinidade. Os genótipos FTR-4389 (convencional) BRS Sambaíba RR (RR) são menos tolerantes ao estresse salino. Todos os genótipos do grupo IPRO são moderadamente tolerantes ao estresse salino.

Palavras-chave:
Glycine max L.; qualidade de sementes; salinidade

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