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Eficiência energética e integridade física dos grãos de milho submetidos à secagem contínua e intermitente

RESUMO

O processo de secagem de grãos é uma prática comum e necessária à manutenção da qualidade, porém é uma das atividades de maior demanda energética dentre as fases pós-colheita. Neste contexto, realizou-se este estudo com objetivo de avaliar os efeitos de diferentes períodos de repouso na eficiência energética do processo de secagem e manutenção da integridade das membranas dos grãos colhidos com teor de água de 0,34 ± 0,01 b.s. Os grãos foram secos em um secador experimental de camada fixa com controle de temperatura e fluxo de ar. O experimento foi montado em delineamento inteiramente casualizado, com cinco períodos de repouso (0, 4, 8, 12 e 16 horas) e quatro repetições, em que zero corresponde à secagem contínua e os demais à secagem intermitente. Os grãos foram secos a 100 ºC de temperatura e fluxo de ar de 15,4 m3 min-1 t-1 até atingir 0,16 ± 0,02 b.s. Para a secagem intermitente, o processo foi interrompido com 0,22 ± 0,03 b.s. e retomado após o período de repouso. O aumento do período de repouso diminuiu o tempo efetivo de secagem, consumo específico de energia, condutividade elétrica, danos da reação do iodo e aumentou a taxa de secagem e eficiência energética global. A secagem intermitente foi 30,25% mais eficiente que contínua.

Palavras-chave:
Zea mays L.; taxa de secagem; tempo de repouso; condutividade elétrica; reação do iodo

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