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Tolerância de cultivares de maracujazeiro-azedo ao estresse salino numa área semiárida

RESUMO

Diante da escassez quantitativa de recursos hidrícos de baixa salinidade no semiárido do brasileiro, fez-se necessário a utilização de águas com alta concentração de sais. Assim, a identificação de cultivares tolerantes ao estresse salino é uma alternativa para expansão da agricultura irrigada. Neste contexto, objetivou-se com este trabalho avaliar a tolerância de cultivares de maracujazeiro-azedo em função da condutividade elétrica da água de irrigação. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, em esquema fatorial 5 × 3, cujos tratamentos consistiram da combinação de cinco valores de condutividade elétrica da água de irrigação - CEa (0,3; 1,1; 1,9; 2,7 e 3,5 dS m-1), e três genótipos de maracujazeiro-azedo (BRS GA1, BRS SC1 e SCS437), com três repetições. A condutividade elétrica da água a partir de 0,3 dS m-1 diminuiu o conteúdo relativo de água, as trocas gasosas, o número de frutos, a produção por planta e aumentou o extravasamento de eletrólitos no limbo foliar das plantas de maracujazeiro-azedo, aos 153 dias após o transplantio. As cultivares de maracujazeiro-azedo BRS GA1, BRS SC1 e SCS437 foram classificadas como sensíveis à condutividade elétrica da água, com os níveis de salinidade limiar de 0,3; 1,0 e 0,3 dS m-1, respectivamente.

Palavras-chave:
Passiflora edulis Sims; escassez hídrica; semiárido

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